23.1.07

Los Libros Arden Mal...Uma ficçao onde tudo é verdade

22.1.07

Quem nao é um viajante imóvel?

21.1.07

Cuidado: ler pode tornar as pessoas perigosamente humanas

20.1.07

Hay que contagiar el placer de la lectura



Ana Sousa Dias vs Fernando Savater
Por Outro Lado (RTP2)

(Melhor Programa de Entrevistas da Televisao Portuguesa)

19.1.07

Homenagem

" Não sou eu que escolhe o melhor; o melhor é que me escolhe."
Juan Ramón Jiménez

16.1.07

Para que nao se queime todo o tempo de ler


DECÁLOGO DE LAS PERSONAS LIBRO


1.- Las personas libro constituimos una extravagante minoría que clama en el desierto aunque quizá podamos ser de alguna utilidad al mundo. No estamos seguras de nada, excepto de que los libros están bien archivados tras nuestros tranquilos ojos.
2.- Nunca olvidamos que no somos superiores a nadie en el mundo por el hecho de llevar un libro dentro de nuestras cabezas. Sólo somos sobrecubiertas para los libros, sin valor intrínseco alguno.
3.- El Proyecto Fahrenheit 451 busca crear un vínculo entre todas las personas libro, crear una organización para resistir frente a la tendencia real, la “dictadura” que, si no prohíbe, sí impide de hecho que leamos, que pensemos, que hablemos entre nosotras de algo diferente y con matices.
4.- El Proyecto Fahrenheit 451 busca que la población ande por ahí recitando en voz alta sus libros.
5.- Que nadie piense que se exige la heroicidad de aprenderse el Quijote, pero por qué no soñar con un encuentro de capítulos o de trozos de capítulos. Lo importante es la actitud, nunca lo heroico.
6.- La persona libro habla a lo llano, a lo liso, a lo no intrincado, con reposo, pero no de manera que parezca que se escucha a si misma porque sabe que toda afectación es mala; narra sin que la gente se dé cuenta y sin artificios, con naturalidad.
7.- La piedra angular de la narración de las personas libro está en la actitud de no colonización de la palabra, en la búsqueda de la palabra verdadera sin opacidad y sin sombra, dada y recibida en el mismo instante de narrar.
8.- Las personas libro saben que las palabras poseen un ´color`, un ´sabor`, una ´textura`, una ´fragancia` o un ´aroma`.
9.- La base de la narración es la mirada de quien narra. La mirada que siempre busca: algo, a alguien... La mirada que respira y narra, que muestra más que dice. La mirada que hace que las personas que escuchan existan de verdad junto a la persona libro, que sabrá dosificar sus palabras porque conocerá el valor del silencio.
10.- Esta manera de defender los libros es un gesto de reconocimiento del error que supone la destrucción de las bibliotecas, ya sea la de Don Quijote o la de Sarajevo, Bagdad… porque quien quema libros termina tarde o temprano por matar personas.

15.1.07

Mais paz e menos hipocrisia


"Es curioso que un alcalde pueda hacer el esfuerzo de venir a hacerse una foto con un actor norteamericano pero no lo haga para unirse a la ciudadanía en una manifestación"
Tim Robbins

14.1.07

Para o Paulo José Miranda

An Allegory with Venus and Cupid(1540-50) BRONZINO
«Costumava chamar-me anjo.
Coisas que um homem diz à mulher que ama»

Iris Murdoch

8.1.07

Farol:
O grande reflector do Universo anda por aí,
a procurar-me nos telhados.

4.1.07

Paula Rego The Dance, 1988

O PRIMEIRO DIA


A princípio é simples anda-se sozinho

passa-se nas ruas bem devagarinho

está-se bem no silêncio e no borborinho

bebe-se as certezas num copo de vinho

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo

dá-se a volta ao medo dá-se a volta ao mundo

diz-se do passado que está moribundo

bebe-se o alento num copo sem fundo

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


E é então que amigos nos oferecem leito

entra-se cansado e sai-se refeito

luta-se por tudo o que se leva a peito

bebe-se come-se e alguém nos diz bom proveito

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja

olha-se para dentro e já pouco sobeja

pede-se um descanso por curto que seja

apagam-se as dúvidas num mar de cerveja

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


Enfim duma escolha faz-se um desafio

enfrenta-se a vida de fio a pavio

navega-se sem mar sem vela ou navio

bebe-se a coragem até dum copo vazio

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


E entretanto o tempo fez cinza da brasa

outra maré cheia virá da maré vaza

nasce um novo dia e no braço outra asa

brinda-se aos amores com o vinho da casa

e vem-nos à memória uma frase batida

hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.

Sérgio Godinho

2.1.07

Em Logroño há festa a começar depois das festas!

Qué fuerte!


"Los libros arden mal" leituras


" (...), decidió que esta vez sólo lo escucharía durante el tiempo que tarda una mariposa blanca en chocar con la lámpara. Dos, si la primera llegaba muy pronto. Le pareció una medida justa. Él era un buen narrador. Cuando contaba, todo su cuerpo era una caligrafía en movimiento."

"Los libros arden mal" leituras


"Ahora voy a pintar ventanas. No durmáis nunca con las ventanas cerradas, con permiso del viento de las viudas. Y si no hay ventanas, pintadlas. Meted el mar dentro de las casas. Eso es una buena revolucón, dijo Arturo da Silva. La de las ventanas."

"Los libros arden mal" leituras

" ¿ Dónde están los que leen los libros?
¿Porqué tardan tanto? "

"Los libros arden mal" leituras

"En Panadeiras 12 había dos clases de paredes superpuestas.
El muro exterior e los estantes de los libros por dentro."
Manuel Rivas

1.1.07

José Leal Loureiro (1946-2006)


"José Leal Loureiro desapareceu a 25 de Dezembro, só o soube por uma amiga comum, de uma geração mais nova, dias mais tarde.Ainda me lembro desse grupo do Porto que chegou à universidade de Lisboa em plena crise estudantil com as suas exigências culturais e vivenciais:Milice Ribeiro dos Santos, Artur Castro Neves, Lena Carneiro, Zé Leal Loureiro.Todos no café Vává , todos de vanguarda, todos dados a fortes amizades.Depois encontramo-nos nos exílios diversos desde Paris de Maio68 até Genève da revolução sublimada.Com o 25 de Abril, entre agitações e racionalizações, o Zé Leal Loureiro enveredou pelo empreendorismo cultural, ajudou a fundar duas editoras de qualidade como A Regra do Jogo e a Afrontamento.Estive até para publicar um livro na primeira mas nessa altura já ele estava em dificuldades, ficou tudo adiado para melhores dias.Foi uma época em que ele aparecia e desaparecia da vista dos amigos.De repente sabia que namorava alguém por esse alguém, ou ele irrompia pela Cister cheio de ideias como aquela de transformar a casa solarenga de Aristides de Sousa Mendes num Museu.Há tempos anunciou-me que entrara para a Livraria Buchlolz,e que pretendia animar aquele espaço cultural.Cheguei a trocar ideias sobre isso com ele e com outras pessoas.E quando ia à livraria lá o encontrava a dar voltas à casa.Agora tenho a sensação que o Zé Leal Loureiro andou a vida toda às voltas com algo que não encontrou."

Add to Technorati Favorites